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Estado de Minas DIA DOS PAIS

Psic�logo explica a import�ncia da figura paterna para o ser humano

A presen�a e uma rela��o saud�vel com a figura paterna s�o muito importantes para o desenvolvimento do indiv�duo


12/08/2022 07:00 - atualizado 11/08/2022 15:17

Homem pega na mão do filho
Pais podem e devem ser mais participativos na inf�ncia, compartilhando tarefas como trocar fraldas, ninar e incentivar a crian�a em brincadeiras. (foto: Pexels/Divulga��o )

Quem � o seu her�i? Essa pergunta, na maioria das vezes, � respondida por grande parte das pessoas como "meu pai", "meu padrasto", "meu av�", ou indicando uma figura paterna que teve grande import�ncia na vida do indiv�duo, aquela pessoa que estava ao lado em momentos bons - e principalmente nos dif�ceis, transmitindo seguran�a.

Segundo o psic�logo e coordenador do curso de Psicologia da Faculdade Pit�goras, Rongno Rodrigues, o indiv�duo precisa crescer e se desenvolver tendo uma figura paterna por perto para que se torne um adulto saud�vel no aspecto emocional. Com as novas e diversas composi��es familiares, essa figura pode ser o pai, padrasto, tio, av�, familiar ou outro indiv�duo que ocupe tal lugar.


"A figura paterna sempre esteve associada a prote��o, diferente da m�e que � associada ao cuidado. Mas o pai, em geral, costuma ser o segundo v�nculo mais forte da crian�a quando ela nasce. E um relacionamento saud�vel entre pai e filho reflete em diferentes �reas da vida social, pois ajuda no desenvolvimento da independ�ncia, confian�a e nos relacionamentos com familiares, amigos e c�njuges", explica o coordenador.

A seguir, ao especialista aponta alguns caminhos para que a paternidade seja exercida de forma saud�vel, criando v�nculos afetivos tanto para os filhos quanto para os pais.
 

Inf�ncia

A mulher, geralmente, costuma ser a figura mais presente nos primeiros meses de vida das crian�as, at� por conta da amamenta��o e dos cuidados com o beb�. Mas os pais podem e devem ser mais participativos nessa fase, compartilhando tarefas como trocar fraldas, ninar e incentivar a crian�a em brincadeiras. Tais atitudes criar�o v�nculos afetivos e confian�a entre pai e filho que poder�o acompanhar os dois por toda a vida, tornando a conviv�ncia dos dois mais prazerosa.
 
 
"O pai precisa fazer parte de atividades cotidianas do filho, como ir a reuni�es e apresenta��es escolares, no cuidado no dia a dia, troca de dentes e quedas ao aprender a andar de bicicleta. Esses gestos contribuem para a forma��o de um adulto autoconfiante e o estabelecimento de uma rela��o de confian�a", diz.

Adolesc�ncia

A adolesc�ncia � um dos per�odos mais turbulentos do ser humano. O corpo e os horm�nios est�o em verdadeira ebuli��o e � nesta fase que algumas preocupa��es come�am a rondar a nossa mente... o que fazer da vida, qual profiss�o seguir, que caminho tomar?
 
"Essa � uma fase de transi��o para a vida adulta e os filhos. E eles passam a buscar por refer�ncias que contribuem na tomada de decis�es e nesse momento, a figura paterna � fundamental; representando basicamente as quest�es com o mundo externo ao n�cleo familiar. Por isso, praticar a escuta � um passo importante que os pais devem desenvolver, para criar um ambiente acolhimento e compreens�o para o adolescente", pontua Rongno.

Vida adulta

Na fase adulta, a rela��o entre pai e filhos costuma estar mais madura, afinal de contas, s�o dois adultos conscientes de si e de sua hist�ria, tendo uma comunica��o mais livre, com franqueza sobre os sentimentos, compartilhando os problemas de contas e a cria��o dos filhos/netos. Na fase adulta, o pai � aquele porto seguro, a 'volta para casa', a figura que sempre buscamos quando estamos aflitos e que nos retorna � sensa��o de pertencer a um lugar, representa��o ic�nica da seguran�a familiar; na maioria das vezes.
 
"O estabelecimento de uma rela��o saud�vel torna a conviv�ncia nessa fase mais tranquila. Sempre poder� haver problemas de relacionamento, pois s�o pessoas diferentes e com hist�rias de vida diferentes. Mas uma rela��o constru�da com afeto e compreens�o permite que exista harmonia e seja mais saud�vel para ambos os lados, trazendo mais equil�brio para as rela��es; principalmente as que s�o de fora da fam�lia", acrescenta Rongno.


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