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Estado de Minas SA�DE DOS OLHOS

Degenera��o macular � principal causa de cegueira

Entenda a doen�a que provocou a perda de vis�o em um dos olhos da atriz Maria Zilda Bethlem. Sem tratamento e diagn�stico precoce, pode levar � cegueira


06/07/2020 15:27 - atualizado 06/07/2020 16:20
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O diagnóstico precoce pode propiciar um tratamento eficaz e evitar a perda da visão
O diagn�stico precoce pode propiciar um tratamento eficaz e evitar a perda da vis�o (foto: Contexto/Divulga��o)
De acordo com dados divulgados pela Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS), e constatados no relat�rio “As Condi��es da Sa�de Ocular no Brasil 2019”, elaborado pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), cerca de 39 milh�es de pessoas s�o afetadas pela cegueira no mundo. Entre as principais causas da perda de vis�o, principalmente em indiv�duos com mais de 50 anos, est� a Degenera��o Macular Relacionada � Idade (DMRI). 

Neste contexto, os �ndices da entidade estimam que, at� o fim deste ano, aproximadamente 19 milh�es de pessoas sofram com a cegueira, em decorr�ncia da doen�a. A atriz Maria Zilda Bethlem, de 66 anos, � uma delas. Por meio de suas redes socias, a atriz revelou, ao seu p�blico, que sofre de degenera��o macular e que, devido a isso, perdeu parte da vis�o. A atriz j� n�o mais enxerga com o olho direito. 

A doen�a, conforme elucida Jorge Rocha, primeiro secret�rio e membro do CBO, causa destrui��o da chamada m�cula, parte central da retina respons�vel pela vis�o de detalhes e percep��o de cores, provocando emba�amento na vis�o, de forma lenta ou abrupta, e distor��o de imagens. 

“Alguns fatores de risco podem estar associados ao surgimento e/ou agravamento da enfermidade, como idade avan�ada, obesidade, fumo e ra�a branca. Ainda, a DRMI pode ser de dois tipos: seca, que corresponde 87% dos casos, ou exsudativa, que acomete 13% das pessoas com esse quadro cl�nico.” 

Rocha destaca, tamb�m, que a degenera��o seca ainda n�o tem um tratamento totalmente eficaz. Dessa forma, a patologia � prevenida com o uso das vitaminas C e E, zinco, cobre, lute�na e zeaxantina. A concentra��o � determinada por meio de estudos internacionais. 

“N�o funciona tomar apenas uma ou duas vitaminas em uma quantidade errada e em olhos sem indica��o de tratamento preventivo. Os primeiros sintomas da forma seca se d�o com o aparecimento de uma mancha, bem como perda progressiva e lenta na vis�o central. Pode demorar anos para que haja uma perda grave, como a cegueira total”, explica o primeiro secret�rio do CBO. 

J� o tipo exsudativa �, conforme apontado por Rocha, mais grave e, consequentemente, devastador, visto que vasos mal formados se desenvolvem abaixo da retina, causando sangramento e destrui��o da m�cula e da vis�o central do paciente. 

“Um dos primeiros sintomas da forma exsudativa � a vis�o distorcida ou borrada, que evolui com perda progressiva da vis�o central. Este tipo de DRMI tem tratamento com medicamentos antiangiog�nicos aplicados sobre a les�o dentro do olho mensalmente e depois com menor frequ�ncia.

O tratamento causa melhora da vis�o e inibe piora, contudo, n�o cura. O paciente ter� que fazer uso da medica��o por muito tempo para que uma boa vis�o seja condicionada.” 

A Degenera��o Macular Relativa � Idade (DRMI), principalmente a do tipo exsudativa, causa cegueira, fazendo com que o paciente fique com uma mancha preta no centro da vis�o, impedind-o de ler, dirigir e todas as demais atividades que exigem a percep��o de detalhes. 

Jorge Rocha, primeiro secretário e membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)
Jorge Rocha, primeiro secret�rio e membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) (foto: Contexto/Divulga��o)
“Quando a doen�a n�o � tratada a tempo, todas as suas consequ�ncias tendem a ser irrevers�veis. Por isso, o diagn�stico precoce � importante nesses casos, pois pode propiciar que os procedimentos adequados sejam feitos o mais r�pido poss�vel, a fim de evitar os danos”, destaca o membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). 

Ainda, segundo pontua Rocha, a doen�a pode ser evitada, e a melhor forma para isso � a aquisi��o e manuten��o de h�bitos saud�veis no decorrer da vida, como n�o fumar, fazer exerc�cio f�sicos, controlar a hipertens�o e alimenta��o com frutas e verduras variadas. “O uso indiscriminado de vitaminas e/ou terapias alternativas n�o traz resultados ben�ficos e, portanto, n�o � recomendado.” 

* Estagi�ria sob a supervis�o da editora Teresa Caram 


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