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Estado de Minas DIA MUNDIAL SEM TABACO

Ajudar tabagista a deixar o v�cio exige trabalho de equipe multidisciplinar

Tabagismo � associado a mais de 50 doen�as, no entanto, � preciso ir al�m dos efeitos nocivos para convencer o tabagista a parar de fumar


31/05/2022 14:35 - atualizado 31/05/2022 17:42

Mulher acendendo um cigarro
Mais de 50 doen�as est�o associadas ao tabagismo (foto: Freepik/Divulga��o)

O tabagismo � um dos principais riscos � sa�de do ser humano. A nicotina tem mais de 4.700 subst�ncias t�xicas. Sua a��o � imediata e chega ao c�rebro em poucos segundos. Segundo a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS), aproximadamente um ter�o da popula��o mundial � fumante; mais de 8 milh�es de mortes por ano s�o decorrentes do tabaco e cerca de 1,2 milh�o de �bitos s�o de fumantes passivos, ou seja, de pessoas que convivem com quem tem esse h�bito.

 

"O papel de vil�o da sa�de p�blica parece n�o ser suficiente para convencer os adeptos do cigarro a largarem o v�cio. Para conscientizar a todos sobre os malef�cios do tabaco � sa�de, � celebrado hoje (31/05), o Dia Mundial Sem Tabaco. A data, criada pela OMS, � um alerta importante � popula��o", comenta o pneumologista da Funda��o S�o Francisco Xavier, Marcos de Abreu.

 

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O pneumologista explica como o tabaco atinge um dos �rg�os mais importantes do organismo. "O pulm�o � um �rg�o vital para o ser humano. Ele � o epicentro do nosso sistema respirat�rio. O tabaco prejudica os mecanismos de defesa do organismo. Quando uma pessoa inala a fuma�a do cigarro est� mais suscet�vel a infec��es por v�rus, bact�rias e fungos".

 

Pneumologista da FSFX, Marcos de Abreu
Pneumologista da FSFX, Marcos de Abreu (foto: Divulga��o FSFX )
"Uma das principais doen�as associadas ao tabagismo � a pulmonar obstrutiva cr�nica (DPOC), caracterizada pela presen�a de enfisema pulmonar e bronquite cr�nica", completa o especialista. Entre os principais sintomas, de acordo com o m�dico, est�o a falta de ar, tosse e chiado no peito. A enfermidade aumenta o risco de infec��o, pneumonia, interna��o - inclusive na UTI, intuba��o e ventila��o mec�nica.

 

Al�m da DPOC, mais de 50 doen�as est�o associadas ao tabagismo. Entre as principais est�o as doen�as pulmonares, card�acas e cancer�genas. Marcos de Abreu pontua que, apesar de nocivo, o processo para largar o v�cio � muito dif�cil para o paciente. "A rela��o do tabagista com o cigarro costuma ser de amor e �dio. Ele oferece uma sensa��o de prazer, o que dificulta o abandono do v�cio. Em contrapartida, tamb�m pode destruir rela��es com a fam�lia, os amigos e no trabalho".

 

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Segundo o pneumologista, grande parte dos fumantes sabe exatamente os riscos, quais doen�as est�o associadas e os malef�cios para outras pessoas. "O tabagista sente na pele, no olfato, nas rela��es sociais, na dificuldade em respirar e em tantos outros momentos, os efeitos do tabaco. Todavia, a dificuldade em parar � not�ria na maioria dos pacientes que v�m ao consult�rio", frisa.

 

Convencer um tabagista a largar o v�cio vai al�m da explica��o das causas nocivas de seu ato. "Muitos param de fumar depois que passam por um evento cr�tico, seja infarto ou pneumonia. Outros tantos querem parar por causa da fam�lia", comenta.

 

Na maioria dos casos, largar o cigarro necessita de planejamento e forte apoio da fam�lia e de amigos. "� preciso querer muito, mas bons motivos n�o faltam. Uma lista da OMS destaca 100 motivos para deixar de fumar. Os benef�cios � sa�de s�o imediatos. A cada 20 minutos ap�s a cessa��o, a press�o sangu�nea volta ao normal. Depois de duas horas n�o h� mais nicotina no sangue. Ap�s 24 horas os pulm�es j� funcionam melhor", ensina o m�dico.

 

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Marcos de Abreu recomenda que, independentemente do motivo, se uma pessoa n�o consegue deixar o v�cio por conta pr�pria � fundamental buscar aux�lio de uma equipe multidisciplinar para o tratamento que envolva psic�logo, psiquiatra, pneumologista e m�dico da fam�lia. "Al�m de ganhar em sa�de, o ex-tabagista ter� o controle da sua vida, viver� melhor, mais feliz e saud�vel", conclui.

 

* Estagi�ria sob supervis�o da editora Ellen Cristie.  


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