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Estado de Minas

Dilma elogia Lei de Responsabilidade Fiscal e critica PT por ter votado contra

A presidente fez a defesa ao responder a senadora Ana Am�lia. Segundo ela, seu impeachment � crime contra a pol�tica fiscal


postado em 29/08/2016 12:01 / atualizado em 29/08/2016 13:03

A presidente afastada Dilma Rousseff (PT) elogiou, nesta segunda-feira, durante depoimento no Senado, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e criticou o PT por n�o ter votado por sua aprova��o no Congresso. A proposta foi aprovada no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e promulgada em 4 de maio de 2000.

"Eu lamento que meu partido n�o tenha aprovado a Lei de Responsabilidade Fiscal, fa�o com isso aqui uma confiss�o clara e aberta", disse Dilma.

Segundo a petista, o que est�o fazendo contra ela � um ataque � pol�tica fiscal. "N�s n�o podemos ferir a LRF e diminuir a import�ncia dela na execu��o e na programa��o financeira do nosso pa�s. Ela � fundamental."

Dilma disse ainda querer que estados e munic�pios tivessem "um regramento a partir da LRF t�o forte e seguro como tem o governo federal".

Ego�sta


Em resposta � senadora Ana Am�lia (PP-RS), a presidente afastada reafirmou que est� sendo alvo de um "golpe parlamentar", baseado em raz�es fragilizadas, uma vez que n�o cometeu crime de responsabilidade.

Dilma afirmou ainda que n�o tem um "apre�o ego�sta" a seu mandato. Ela disse que compareceu a Senado Federal para se defender, porque quer que a democracia saia "ilesa" deste processo de impeachment do qual � alvo.

A senadora Ana Am�lia foi a segunda a questionar a presidente afastada Dilma Rousseff durante a sess�o de julgamento do impeachment no Senado. Ela disse que a presen�a de Dilma no Senado atesta a legalidade do processo.

Ana Am�lia citou ainda a presen�a do ex-presidente Fernando Collor "hoje como juiz" de um processo que, segundo ela, � democr�tico e legal. A senadora questionou a presidente sobre autoriza��o de transa��es com bancos p�blicos.

Ferra�o


O senador Ricardo Ferra�o (PSDB-ES) foi o terceiro a fazer perguntas para a presidente afastada Dilma Rousseff durante sess�o do julgamento do impeachment no Senado.

Na sua explana��o, Ferra�o disse que o voto era sagrado e afirmou que Dilma mentiu aos brasileiros. O senador chegou a falar em pris�o para culpados e investigados, sem citar nomes, e disse que Dilma "faltou com a verdade" e "traiu eleitores".

Ao criticar o termo golpe usado pela petista, Ferra�o disse que o processo de impeachment foi chancelado pelo Superior Tribunal Federal (STF). Com a pergunta interrompida pelo tempo, Ferra�o foi autorizado pelo ministro Ricardo Lewandowski a concluir o racioc�nio, o que gerou rea��es. Ent�o, Ferra�o concluiu e perguntou se Dilma tinha arrependimentos por sua condu��o como presidente nos atos que � acusada.

A presidente afastada afirmou que o julgamento de seu processo de impeachment precisa provar que houve algum crime de responsabilidade. "E para provar que n�o h�, n�o basta dizer que houve um cheque em branco al�m da lei", afirmou em resposta a Ferra�o.

Dilma voltou a citar que outros presidentes, inclusive ela em seu primeiro mandato, assinaram decretos de abertura de cr�ditos suplementares e n�o foram questionados. "Estamos diante de uma discuss�o que h� que provar que tenho culpa", declarou. Sobre as "pedaladas fiscais", ela ressaltou que o pr�prio Minist�rio P�blico Federal (MPF) j� afirmou que ela n�o tem participa��o nas opera��es e, por isso, n�o pode ser responsabilidade. (Com ag�ncia).


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