
Fhemig reconhece que Jo�o XXIII opera acima de sua capacidade
— Estado de Minas (@em_com) October 13, 2020
V�deo do dia 08 de outubro mostra que pacientes recebem transfus�o de sangue no corredor do Hospital Jo�o XXIII, o mesmo paciente ligado a monitor de sinais vitais de uso dentro de CTI. https://t.co/M1gtmaDdCH pic.twitter.com/Ma6B0ixycO
A Fhemig informou ainda que n�o havia sido notificada pela Associa��o Sindical dos Trabalhadores em Hospitais de Minas Gerais (Asthemg), que est� � frente do movimento, sobre a manifesta��o, “assim como o Hospital Jo�o XXIII, que tamb�m n�o foi informado pela associa��o e n�o teve conhecimento pr�vio das den�ncias”, afirma trecho da nota.
Disse ainda que, por se tratar de um pronto-socorro refer�ncia em traumas, queimaduras e outras urg�ncias graves de todo o estado, o Hospital Jo�o XXIII tem alta taxa de ocupa��o e que, no momento, est� operando com cerca de 120% de sua capacidade. “Mesmo com essa lota��o, continua a garantir a qualidade de seu atendimento e a seguran�a de seus pacientes, resguardados por r�gidos padr�es cl�nicos e sanit�rios”.
A Fhemig disse ainda que considera as manifesta��es “intempestivas” e que elas afetam ainda mais o cotidiano do hospital. “Dessa forma, apesar de a Fhemig manter o di�logo com os representantes dos servidores periodicamente, a decis�o de promover uma paralisa��o nesse momento cr�tico, sem aviso pr�vio, gera significativos impactos no atendimento, principalmente aos casos de urg�ncia”.
Os trabalhadores defendem que as reivindica��es j� foram solicitadas por meio de documentos enviados � administra��o do hospital, que � feita pela Fhemig e que “� um dever �tico n�o compactuar com situa��es que amea�am a continuidade do trabalho de qualidade prestado no HPS”.Superlota��o e risco
Videos de dentro do hospital mostram pacientes recebendo cuidados m�dicos pelos corredores em meio a pandemia de COVID-19. As imagens foram registradas durante os meses de agosto a outubro. Nelas, � poss�vel notar a superlota��o na unidade e pacientes acamados recebendo atendimento e medica��o nos corredores do hospital.
Leia a nota na �ntegra
"A Funda��o Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) informa que, at� o momento, n�o foi notificada pela Asthemg sobre o movimento, assim como o Hospital Jo�o XXIII, que tamb�m n�o foi informado pela associa��o e n�o teve conhecimento pr�vio das den�ncias.
A Fhemig esclarece ainda que o Hospital Jo�o XXIII � refer�ncia no atendimento a traumas, queimaduras e outras urg�ncias graves; portanto, cabe � unidade receber os casos, que s�o atendidos em primeiro momento. Conforme o quadro cl�nico, os pacientes s�o encaminhados para a Central de Interna��o, aguardando transfer�ncia, fluxo adotado desde sempre pelo hospital.
Por se tratar de um pronto-socorro, refer�ncia para todo o estado, o Hospital Jo�o XXIII possui alta taxa de ocupa��o. No momento, est� operando com cerca de 120% de sua capacidade. Mesmo com essa lota��o, continua a garantir a qualidade de seu atendimento e a seguran�a de seus pacientes, resguardados por r�gidos padr�es cl�nicos e sanit�rios.
A manuten��o da escala de servidores completa tem sido dificultada devido aos afastamentos daqueles que pertencem ao grupo de risco durante a pandemia.
Consideramos que manifesta��es tempestivas afetam ainda mais o cotidiano do hospital em um momento onde todos os esfor�os s�o necess�rios, comprometendo irresponsavelmente a assist�ncia. Dessa forma, apesar da Fhemig manter o di�logo com os representantes dos servidores periodicamente, a decis�o de promover uma paralisa��o nesse momento cr�tico, sem aviso pr�vio, gera significativos impactos no atendimento, principalmente aos casos de urg�ncia.
O Hospital Jo�o XXIII est� se esfor�ando para dar continuidade aos seus relevantes servi�os em um cen�rio desfavor�vel, mantendo a popula��o mineira assistida nesse momento, assim como sempre atuou na sa�de p�blica - com seriedade e compromisso."
* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.