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RÉU POR TENTATIVA DE GOLPE

Bolsonaro reclama de TSE ter feito campanha para pessoas tirarem o título

Em discurso depois de o STF torná-lo réu nesta quarta (26), Bolsonaro afirmou que campanha para que jovens tirassem o título o prejudicou nas eleições de 2022

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a reclamar do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante as eleições de 2022. Uma das reclamações proferidas durante coletiva de imprensa concedida por Bolsonaro depois de o STF tornar ele e seus aliados réus por tentativa de golpe de Estado nesta quarta-feira (26/3), foi a de que o órgão fez uma campanha para que as pessoas retirassem seu título de eleitor ou legalizassem sua situação eleitoral.

"O TSE fez campanha massiva para que jovens de 16 e 17 anos retirassem o título. Essa faixa etária, 75% vota na esquerda. Mais de quatro milhões de jovens tiraram o título", reclamou o ex-presidente da participação de brasileiros. Ele ressaltou que perdeu por pouco mais de 2 milhões de votos

O ex-presidente também se queixou de não poder ter divulgados vídeos falsos sobre o adversário Luiz Inácio Lula da Silva (PT), entre eles a informação de que o petista havia defendido que jovens pudessem roubar celulares para "tomar uma cervejinha".

A origem do boato é de uma entrevista de Lula em que duas frases feitas em momentos diferentes são colocadas juntas para parecerem fazer parte de um mesmo discurso.

No vídeo, Lula fala sobre roubo de celular. Segundo o presidente o crime "é uma coisa que está intimamente ligada. Ou seja, o cidadão teve acesso a um bem material, a uma casinha, a um emprego e de repente o cara perde tudo. Então, vira uma indústria de roubar celular. Para que que ele rouba celular? Para vender, para ganhar um dinheirinho. Eu penso que essa violência que está em Pernambuco é causada pela desesperança".

Já a fala sobre cerveja foi feita ao tratar dos conflitos entre torcidas organizadas em Pernambuco. O presidente diz "é preciso distensionar para a sociedade perceber que a torcida do Santa Cruz e do Sport não são inimigas. São adversárias durante o jogo, depois vão para o bar tomar cerveja juntos".

Outra mentira que Bolsonaro reclamou de não poder ter divulgado durante o pleito, foi o uso do boné escrito CPX que significa "Complexo", mas que seus apoiadores afirmam ser "Cupinxa", apesar do termo ser escrito com "ch".

Outra reclação do ex-presidente foi a falta de autorização para que usasse, durante a campanha, imagens dele no exercício da Presidência, como sua fala na Organização das Nações Unidas (ONU) e a sua ida ao enterro da Rainha Elizabeth.

O TSE também decidiu, em 20 de outubro, pela desmonetização de canais bolsonaristas, mantidos por pessoas jurídicas, até o final do segundo turno por estarem impulsionando conteúdo político-eleitoral, o que é vedado pela legislação.

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"Fizeram barbaridade contra a minha pessoa. A Justiça Eleitoral se comportou corretamente dado o que eu falei aqui? Sim ou não? Eu que sou golpista?", queixou-se Bolsonaro, visivelmente irritado.

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