Doenças respiratórias: governo de MG lança centro de operação emergencial
Primeira reunião para discutir ações em função do aumento do número de casos das doenças respiratórias no estado aconteceu na quarta-feira (7/5)
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Siga noO governo de Minas informou nesta quinta-feira (8/5) que o Centro de Operações de Emergência em Saúde por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) foi implementado. A primeira reunião para discutir ações em função do aumento do número de casos das doenças respiratórias no estado aconteceu na quarta-feira (7/5).
Representantes da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (Cosems-MG) e da Fundação Ezequiel Dias (Funed) participaram do encontro.
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Ações que serão desenvolvidas no centro de operações:
- Gerenciar a resposta às emergências em saúde pública relacionadas à SRAG.
- Estabelecer objetivos estratégicos e prioridades para resposta às emergências.
- Analisar dados epidemiológicos de SRAG e doenças respiratórias emergentes.
- Elaborar boletins epidemiológicos e notas técnicas de orientação para os municípios.
- Apoiar a organização da rede assistencial e tomada de decisão.
- Estabelecer cenários de risco.
- Coordenar o plano de ação com as áreas técnicas envolvidas.
- Levantar dados e informações relevantes para a gestão da emergência em saúde pública.
Desde abril, Minas Gerais conta com a Sala de Monitoramento de Vírus Respiratórios, ambiente técnico que acompanha a circulação de vírus em todo o estado. A ferramenta permite decisões rápidas e integradas nas áreas de vigilância, assistência e vacinação.
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Para dar suporte à rede hospitalar, a SES-MG também iniciou o repasse de incentivos financeiros para hospitais que abrirem ou adaptarem leitos clínicos voltados ao atendimento pediátrico de SRAG.
Em março, foram abertos 12 leitos semi-intensivos no Hospital Infantil João Paulo II, da Fhemig, em Belo Horizonte, voltados principalmente aos casos de bronquiolite em crianças. A estrutura do hospital também está preparada para disponibilizar 10 leitos de CTI pediátrico, caso a demanda aumente.
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