
Presos dois homens que comandavam esquema de fraude financeira
Ação contra esquema fraudulento ocorreu em Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas Gerais; segundo delegada, prejuízo é superior a R$ 20 milhões
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Siga noA Polícia Civil de Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas Gerais, concluiu as investigações de uma operação sobre um esquema de fraudes financeiras que, segundo apurado, movimentou mais de R$ 20 milhões.
Dois homens, de 34 e 38 anos, foram presos. Eles são investigados por crimes como estelionato, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, falsificação de documentos e associação criminosa. Além das prisões preventivas, foram cumpridos cinco mandados de busca em Carmo do Cajuru, também no Centro-Oeste, e em Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
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Os policiais apreenderam R$ 138 mil em dinheiro, cheques, carros de luxo, computadores, documentos e aparelhos celulares. O material será analisado para prosseguimento do trabalho investigativo.
As investigações tiveram início em agosto deste ano. Descobriu-se que os suspeitos criavam empresas de fachada, utilizando laranjas para praticar fraudes financeiras e obter financiamentos em instituições bancárias.
Os recursos obtidos eram usados na aquisição de máquinas pesadas, como tratores, empilhadeiras, pás-carregadeiras e retroescavadeiras. O esquema foi descoberto depois uma negociação fraudulenta que causou um prejuízo superior a R$ 7 milhões.
Segundo a delegada responsável pelo caso Adrienne Lopes, “os suspeitos montavam empresas fictícias em diversos setores, criadas exclusivamente para serem utilizadas nos golpes. Usavam documentos falsificados para obter financiamentos e, com esses recursos, adquiriam mercadorias, que depois eram revendidas. Por meio dessa prática, movimentaram cerca de R$ 22 milhões".
As apurações mostraram que a rede criminosa operava com cerca de 23 empresas e mais de 50 CNPJs fraudulentos. A delegada acrescenta que a investigação não se limita aos suspeitos presos, abrangendo também outros envolvidos nas transações fraudulentas. “Estamos apurando a participação de compradores que forneciam documentos falsos para viabilizar essas negociações”.
Os dois homens presos não falaram nada durante o interrogatório. Preferiram permanecer em silêncio. “Nosso objetivo é desmantelar essas redes criminosas que prejudicam a economia e afetam a sociedade, garantindo que todos os responsáveis sejam punidos”, afirma a delegada Adrienne.
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